Superação

Para Byung-Chul Han, é o excesso de positividade, o sucesso e a produtividade, que podem levar o indivíduo a uma pressão constante para ser feliz e bem-sucedido, o que pode resultar em ansiedade e depressão.

As mudanças significativas só ocorrem quando reconhecemos nossas vulnerabilidades, aceitamos nossa humanidade e nos dispomos a realizar as transformações necessárias.

A dor e o processo de sua assimilação nos tornam maduros. A nossa vida é marcada pelo sofrimento e enfrentá-lo nos leva ao que Bertrand Russell chamou de “alargamento do eu”.

O mundo não é do nosso jeito. A razão do nosso estresse, segundo Sêneca, é que não nos adaptamos ao mundo, mas queremos que as coisas ocorram segundo a nossa expectativa.

Para Epicuro, não devemos temer a morte, pois no momento em que morremos já não estaremos aqui para vivê-la. Precisamos, antes, nos ocupar de viver uma boa vida.

As mudanças chegam constantemente, de forma inevitável e muitas vezes sutil, ora com alegria, sorriso e felicidade, mas outrora com tristeza, dor e sofrimento. Negar não muda esse fato.

Busque ser flexível, curioso, tenha resiliência para superar as adversidades e corajoso para enfrentar as crises. Questione as suas verdades absolutas e abra-se ao novo.

A interioridade é a atitude interior de mudança quando assumimos a nossa fragilidade e impotência perante a impossibilidade de controlar as coisas e acontecimentos externos a nós.

Se errar é humano, por que somos tão duros conosco mesmo? Schopenhauer, nos convida a sermos mais compreensíveis e bondosos conosco mesmo, assumindo nossas imperfeições.

Um bom planejamento de vida significa lidar com aspectos positivos e negativos. Para Sêneca, imaginar a possibilidade da frustração nos permite um melhor preparo para superá-la.