Autoconhecimento

A dor e o processo de sua assimilação nos tornam maduros. A nossa vida é marcada pelo sofrimento e enfrentá-lo nos leva ao que Bertrand Russell chamou de “alargamento do eu”.

Para conhecer as coisas (e pessoas) como elas são, em profundidade, René Descartes ensina que devemos nos livrar da precipitação e dos nossos preconceitos.

Para Spinoza, o nosso corpo pode ser afetado por muitas coisas externas, e o temor que temos está relacionado em servir as convenções sociais ao invés de interiorizar as próprias interpretações.

Todos temos pontos positivos e negativos, mas o sentimento de inveja nos faz olhar a grama do vizinho como a mais verde sempre. Arthur Schopenhauer, disse que “Ninguém é realmente digno de inveja, e tantos são dignos de lástima!”.

Heráclito concluiu em seu tempo que a busca por satisfação de nossas ambições e a sede de popularidade nos afasta do real conhecimento da verdade e do julgamento com justiça.

Você sabe quais são as suas prioridades? Geralmente quando nos fazemos essa pergunta a lista é bem grande. Ora, se tudo é prioridade, nada é prioridade. Que tal listar o seu top 5?

Cada segundo vivido é um segundo a menos de vida. Pensar que todo segundo não volta mais, nos provoca a refletir sobre os nossos valores e a valorizar o nosso presente.

Para Epicuro, não devemos temer a morte, pois no momento em que morremos já não estaremos aqui para vivê-la. Precisamos, antes, nos ocupar de viver uma boa vida.

Tem gente que tem opinião para tudo e se sente no direito de expressá-la, ainda que sem convite. A prática do silêncio e a seleção do que e para quem falar, reduz a quantidade de opiniões alheias.

A hiperprodutividade pode trazer o que Byung-Chul Han chama de “infarto da alma”, ou seja, o total desencanto, o mergulho na depressão e culpa. Somos pessoas dotadas de uma interioridade. Descanse!