Sabedoria

O Papa Francisco, em sua encíclica “Laudato si’”, nos convoca a proteger a Casa Comum, em que a política e a economia devem servir à vida humana, não o contrário, pois é nossa responsabilidade cuidar do planeta que nos abriga.

Neste turbilhão de desastres naturais que nos assola, os estóicos são guias sábios, oferecendo lições atemporais sobre a busca da felicidade. Para eles, a virtude é o alicerce, e a harmonia com a Natureza é o caminho para a plenitude.

Aristóteles não vê a política apenas como a organização do governo ou a administração dos assuntos públicos, mas como uma forma de vida compartilhada em que os seres humanos buscam a justiça, a virtude e a felicidade.

Aristóteles não considerava a felicidade como mera satisfação pessoal, mas como a realização de um propósito maior. Será que nossa inclinação política é meramente ideológica ou nossos candidatos de fato caminham na busca do bem?

Aristóteles considerava a virtude como resultado de práticas deliberadas. A pessoa virtuosa não segue regras inflexíveis, mas adapta sua conduta às circunstâncias, buscando padrões de excelência.

Durante uma homilia, o padre sugeriu que quando chegarmos a um lugar, devemos buscar o lugar mais discreto. É mais bonito ser chamado para sentar-se mais próximo do que nos pedirem licença para que outro sente em nosso lugar.

Através da educação e da prática constante, podemos cultivar as virtudes em nós mesmos, moldando nosso caráter e nos aproximando daquilo que nos torna verdadeiramente humanos.

Crisipo, filósofo estóico, nos lembra que nossas naturezas individuais são fragmentos da natureza universal. Assim, a vida virtuosa flui em sintonia com o movimento das estrelas, e nossa moral interna reflete a ordem celeste.

O consumo desenfreado não só esgota os recursos finitos da Terra, mas também agrava as desigualdades globais com a exploração de comunidades vulneráveis em busca de mão de obra barata ou mesmo escrava.

Para Byung-Chul Han, é o excesso de positividade, o sucesso e a produtividade, que podem levar o indivíduo a uma pressão constante para ser feliz e bem-sucedido, o que pode resultar em ansiedade e depressão.