Sabedoria

Ao lidar com um debate acadêmico ou político, devemos perceber se atacamos o outro ao invés de refutar as ideias. É comum o uso de falácia quando não temos bases sólidas.

Ser ético, para Aristóteles, significa conduzir as circunstâncias da vida a partir do correto uso da razão, de observar uma conduta boa no cotidiano e buscar a felicidade.

Devemos dar tempo ao tempo ao refletir com sabedoria sobre a nossa vida. Heráclito afirmou que não devemos fazer juízos de forma apressada sobre as coisas mais elevadas.

Tomás de Aquino fundamentou a sua filosofia com a obtenção do conhecimento e sabedoria a partir da união das verdades da fé e da razão. Para ele, fé e razão são complementares.

As coisas e pessoas têm um início e um fim. Corremos contra o tempo e o futuro diminui a cada instante. Para Jean Kazez, adotar prioridades e deixar que elas guiem as decisões da vida é uma chave para lidar com o medo da transitoriedade.

Diante das questões da vida, podemos nos enganar lidando como se soubéssemos de tudo, ou ser indiferente e deixar que a vida nos leve. Sócrates apresenta uma terceira via: buscar a sabedoria com a humildade de quem sabe que não sabe tudo.

Muito nos foi transmitido do conhecimento daqueles que orientaram Papas, reis, religiosos, e moldaram a cultura em que vivemos. Você costuma questionar as fontes que moldam a sua vida?

Tales de Mileto incomodou-se com as fantasias míticas e buscou argumentos racionais para explicar a realidade. Será que dirigimos a nossa vida com a razão ou com expectativas fantasiosas?

Para Schopenhauer, “a felicidade pertence aos que são autossuficientes”, ou seja, não podemos depender dos outros para sermos felizes. Se a felicidade está no outro, não é a nossa felicidade.

Para Sêneca, devemos equilibrar os nossos medos. É infeliz o que vive com medo de que seus medos tornem-se realidade. É possível não ceder aos medos que temos, mas superá-los.