Sabedoria

Doses Diárias

Como decidir com justiça?

O conhecimento liberta o ser humano e o ajuda a tomar decisões pautadas nos critérios da justiça. Para Aristóteles, o amor à sabedoria é uma das qualidades mais elevadas de uma pessoa.

Se tudo passa, o que importa?

Quase tudo na vida é passageiro. Devemos cuidar para não dar tanta importância a coisas que passam. Somos pequenos e o que importa – segundo os estóicos – é sermos pessoas boas.

Quanto tempo tenho de vida?

Uma importante lição dos estóicos é não lamentar-se sobre a proximidade da morte, que não podemos controlar, mas aproveitar todos os dias para tornar-se uma pessoa boa.

O que determina o futuro?

O hábito – bom ou ruim – é como uma semente semeada no presente e que determinará o que o ser humano se tornará no futuro. Tomás de Aquino sugere a virtude ao invés do hábito do vício.

Você vive de expectativas?

Livre-se das pretensões e viva bem cada dia. É ilusão que o hoje voltará amanhã, pois o amanhã é outro dia. Schopenhauer orienta que viver a existência como ela é nos dá calma para suportar uma vida.

Você tem um diário?

Marco Aurélio, pensador e imperador, teve tempo para escrever um diário. Quem não provoca uma reflexão em si mesmo sobre o seu dia, corre sério risco de cometer sempre os mesmos erros.

Como escolher meus relacionamentos?

Os nossos relacionamentos são oportunidades de aprendizado. Para Platão, o “amor verdadeiro é admiração”, ou seja, observar no outro características que me completam e ajudam a crescer.

Como buscar uma vida correta?

Precisamos discernir entre todas as opções diárias o que é bom e o que é ruim. Tomás de Aquino orienta o uso da razão na busca do bem maior ao invés de nossas vontades humanas imediatas.

Você busca validação social?

Estamos imersos em uma cultura em que deve-se olhar para fora, na busca de confirmação e validação dos nossos pensamentos e objetivos. Entretanto, a sabedoria por vezes se faz na reflexão pessoal.

Você busca sua identidade?

O ser humano é único e cada pessoa é capaz de expressar sua singularidade no mundo. Anselm Grün pondera que maduro é o ser humano que busca sua própria identidade, ao invés de se orientar pelas pegadas dos outros.