Sabedoria

Ao começar um projeto, é importante enxergar o todo e então executá-lo em partes. A sabedoria e humildade nos fazem perceber que todos dependemos uns dos outros para o funcionamento do mundo.

A percepção de “bom” ou “ruim” é uma percepção. E podemos controlar as nossas percepções. Os estóicos nos ensinam a não acolher a grosseria da outra pessoa, mas evitar que isso nos controle.

Quem busca viver apenas de coisas passageiras tende a ser infeliz, pois vive com receio de perdê-las. Está em Deus, diz Santo Agostinho, o segredo de uma felicidade duradoura.

Em Aristóteles, o homem magnânimo não se fecha em si mesmo, mas busca a construção de um bem comum agindo com moderação e sem se distrair com a soberba.

Sócrates pondera que é a partir do “conhece-te a ti mesmo”, ou seja, com o autoconhecimento, é que vamos superar os sentimentos e tomar as decisões da vida de acordo com a razão.

Sêneca, apesar de rico, acreditava que o luxo poderia torná-lo um dependente de coisas que se corroem e podem ser compradas. Ao invés disso, valorizava aquilo que não tinha volta: o tempo.

Usar os dons para o bem é uma inclinação do ser humano que o faz mais pleno e feliz. São Basílio Magno afirma que Deus é “O Bem” e todas as coisas desejam a Deus. A virtude é viver conforme essa inclinação.

Para Sêneca, adiar as coisas é desperdiçar a vida, pois criamos expectativa sobre algo que não podemos controlar: o futuro. Deixar para amanhã cria ansiedade e não nos permite viver o nosso momento.

A prática do jejum e da abnegação ajuda a ser mais forte e capaz de ter sucesso nas empreitadas. O autocontrole regula os impulsos e nos torna capazes de seguir nossos valores.

Diante das possibilidades, sou livre, mas como não posso abarcar tudo, preciso escolher, o que me angustia. Para Kierkegaard, a angústia nos move para tomar decisões.