Sabedoria

O tédio e infelicidade do presente não devem nos bloquear para a esperança da felicidade no futuro, e vice-versa. Schopenhauer nos ensina a equilibrar a nossa visão de presente e futuro.

As pessoas são egoístas, ambiciosas, ingratas e de natureza imutável, uma vez que sempre foram assim e continuarão no futuro, diz Maquiavel. Será que somos capazes de superar nossos impulsos?

Na Alegoria da Caverna, Platão relata que por vezes estamos presos em um ambiente, de costas para a realidade e nos convencendo sermos os donos da razão a partir das sombras que vemos das coisas, sem o esforço necessário para adquirir o conhecimento, a sabedoria e a busca pela verdade.

Hobbes afirmava que o ser humano vive em constante conflito, com natureza egoísta e medrosa. O medo leva a um estado de alerta, pronto para causar confusão com os outros e consigo mesmo.

É normal carregar sobre nós uma dose de culpa, pois nem sempre acertamos e somos conscientes disso. Porém, assim como amar a Deus, também devemos nos amar. E nos perdoar faz parte do processo.

Para Aristóteles, ser feliz faz parte da essência do ser humano, mas não dá para ser feliz vivendo uma vida de “qualquer jeito”. É preciso ter excelência no que faz.

Às vezes precisamos “olhar de fora” aspectos positivos do outro que não percebemos por estar a todo momento juntos. Pedir espaço é recarregar as energias do afeto, do cuidado e da cumplicidade.

Viver a boa vida não significa ausência de problemas, mas na capacidade de gerenciá-los. Marco Aurélio indica que o que nos causa perturbação é como nós julgamos os fatos.

Para Frankl, quanto menos a pessoa se importa com a felicidade e o prazer, mais eles tendem a acontecer. A vontade de sentido é o que permeia a pessoa e, por isso, pode ser definida como “o esforço mais básico do homem na direção de encontrar e realizar sentidos e propósitos”.

Russell diz que a filosofia não é perda de tempo, mas uma atividade primordial para aqueles que desejam ver a vida com profundidade, acolhendo com sabedoria o diferente.