Sabedoria

Tomás de Aquino propõe que existem verdades que são atingíveis apenas por meio da fé. Primeiro cremos, e depois compreendemos. Porém, também existem verdades naturais, objeto da ciência, que também podem ser apreendidas pela razão.

Para Gilles Deleuze, a lógica moderna é simples: tudo deve ser desejado e comprado em prestações que não se encerram antes de um novo desejo irresistível.

Para os estóicos, o homem deve viver indiferente aos problemas da vida, desprezando os prazeres e cultivando uma sabedoria voltada para a ordem da natureza.

Não precisamos ser e estar acima da média em tudo e o tempo todo. O caminho para o aprendizado passa por reconhecer o que nos falta e buscar preencher essa lacuna com sabedoria.

Para o filósofo Khalil Gibran, a perplexidade é o início do conhecimento. É a partir da capacidade de ficarmos “assombrados” que surge a reflexão, a crítica e as crises existenciais eminentes ao homem e a sociedade.

Amar implica sair do meu comodismo e ir ao outro, acolher a pessoa na condição em que ela está e, por muitas vezes, ela tem posições contrárias às minhas, podendo me magoar e até me causar feridas emocionais.

Por vezes, ao invés de olharmos para nossa grandeza e capacidade, observamos os erros dos outros. A fofoca e a inveja são caminhos rápidos para nosso apequenamento.

Ser criticado não costuma ser gostoso, mas saber acolher as críticas é um sinal de maturidade e uma demonstração de liberdade e independência em relação a si mesmo.

É natural que ao observarmos as pessoas e as circunstâncias da vida nos venha à mente um julgamento. Husserl ensina a deixar de lado o primeiro impulso para observar as coisas como elas são em si mesmas.

Assumir o fracasso como normal nos permite o verdadeiro discernimento de quem somos. Não é ruim ser sincero consigo mesmo e assumir que, no dia-dia, nem tudo está Ok.