O ser humano amadurece para que os outros possam participar da sua maturidade e se alegrar com ela, tal como a fruta amadurece para que possa ser saboreada, diz Anselm Grün.
Relacionamento
Preciso copiar meus pais?
Para Freud, preciso discernir na mente as minhas vozes e as vozes de meus pais. Ao desenvolver minha própria consciência, posso com liberdade acolher os valores positivos de meus pais.
Dá para ser livre vivendo em sociedade?
John Locke teve por grande tema de sua filosofia a liberdade. E dizia que “onde não há lei, não há liberdade”. Ao passo que o Estado deve defender os direitos, também cabe aos indivíduos cumprirem o seu papel.
Para que serve o conhecimento?
Tomás de Aquino aconselhou papas, reis, intelectuais e pequenos comerciantes. Se nosso conhecimento não é acessível aos outros, ele não serve para nada. A soberba intelectual nos torna inúteis.
Como mudar as outras pessoas?
Sócrates dizia que sua mãe era excelente parteira, porém incapaz de ajudar a dar à luz uma mulher que não estivesse grávida. Não busque mudar as pessoas de fora para dentro.
Quais os princípios que regem sua vida?
Jesus disse que onde está o seu tesouro, aí estará o seu coração. Buscar princípios elevados como uma bússola que nos orienta, ajuda na melhoria contínua da nossa vida.
Você supera os seus preconceitos?
No meu mundo ideal, todos seriam como eu sou e tudo seria como eu quero. Mas somos parte de um todo e não ao contrário. Quando pensamos neste “mundo ideal”, quase sempre damos luz aos nossos preconceitos.
Você gosta de se comparar aos outros?
Todos nós somos únicos e portanto diferentes uns dos outros. Por isso, não cabe a comparação entre as pessoas. Para Schopenhauer, a inveja é sem sentido e dificulta o acesso à felicidade.
Para que serve o governo?
Em toda sociedade são necessárias estruturas que – por meio de leis – garantem o acesso do indivíduo aos seus direitos. John Locke acreditava que onde não há lei, não há liberdade.
Você é um consumidor de felicidade?
Podemos saber se nossa vida é boa medindo a quantidade de momentos felizes versus os infelizes. Para Jean Kazez, essa visão nos torna meros consumidores de felicidade. Que tal medir também o quanto levamos felicidade às pessoas?