Relacionamento

Acumulamos informações e comparações, muitas vezes para suprir a nossa necessidade de pertencimento. Uma forma de grito silencioso é o acesso frequente às mídias sociais.

Amar implica sair do meu comodismo e ir ao outro, acolher a pessoa na condição em que ela está e, por muitas vezes, ela tem posições contrárias às minhas, podendo me magoar e até me causar feridas emocionais.

Por vezes, ao invés de olharmos para nossa grandeza e capacidade, observamos os erros dos outros. A fofoca e a inveja são caminhos rápidos para nosso apequenamento.

Ser criticado não costuma ser gostoso, mas saber acolher as críticas é um sinal de maturidade e uma demonstração de liberdade e independência em relação a si mesmo.

É natural que ao observarmos as pessoas e as circunstâncias da vida nos venha à mente um julgamento. Husserl ensina a deixar de lado o primeiro impulso para observar as coisas como elas são em si mesmas.

Não é possível adivinhar o que faz o outro feliz. Antes de julgar a vida dos outros, respeite. Busque primeiro conhecer os seus próprios desejos e impulsos, e corrigi-los de modo a crescer em sabedoria.

As pessoas são egoístas, ambiciosas, ingratas e de natureza imutável, uma vez que sempre foram assim e continuarão no futuro, diz Maquiavel. Será que somos capazes de superar nossos impulsos?

Hobbes afirmava que o ser humano vive em constante conflito, com natureza egoísta e medrosa. O medo leva a um estado de alerta, pronto para causar confusão com os outros e consigo mesmo.

É preciso refletir sobre quando “não vamos com a cara” de alguém, pois isso às vezes, se refere a situações passadas que nem nós mesmos temos pleno conhecimento.

Para Hobbes, os homens nascem livres e iguais, mas por necessidade criam um pacto social. Porém, encaram o outro como um concorrente que deve ser derrotado.