Propósito de Vida

Sócrates pondera que é a partir do “conhece-te a ti mesmo”, ou seja, com o autoconhecimento, é que vamos superar os sentimentos e tomar as decisões da vida de acordo com a razão.

Sêneca, apesar de rico, acreditava que o luxo poderia torná-lo um dependente de coisas que se corroem e podem ser compradas. Ao invés disso, valorizava aquilo que não tinha volta: o tempo.

Geralmente os nossos maiores valores são os que nos impulsionam para uma vida mais elevada, buscando a grandeza da alma, com metas que nos permitem buscar o nosso aperfeiçoamento.

Podemos checar a distância entre o que falamos e o que vivemos observando os nossos hábitos. É na prática das virtudes que nos elevamos enquanto seres humanos.

Para Sêneca, adiar as coisas é desperdiçar a vida, pois criamos expectativa sobre algo que não podemos controlar: o futuro. Deixar para amanhã cria ansiedade e não nos permite viver o nosso momento.

Valorizar o nosso tempo significa estabelecer prioridades. A capacidade de dizer “não” às coisas e pessoas que não nos acrescentam ajuda a dizer “sim” para os nossos objetivos maiores.

Uma importante lição dos estóicos é não lamentar-se sobre a proximidade da morte, que não podemos controlar, mas aproveitar todos os dias para tornar-se uma pessoa boa.

O hábito – bom ou ruim – é como uma semente semeada no presente e que determinará o que o ser humano se tornará no futuro. Tomás de Aquino sugere a virtude ao invés do hábito do vício.

Para Russell, não nos traz felicidade conquistar o que desejamos com facilidade. A conquista dos bens materiais não deve nos orgulhar colocando-nos em primeiro plano, ou nos acomodar na busca da sabedoria.

Marco Aurélio, pensador e imperador, teve tempo para escrever um diário. Quem não provoca uma reflexão em si mesmo sobre o seu dia, corre sério risco de cometer sempre os mesmos erros.