Motivação

Maduro, diz Anselm Grün, é o ser humano que se tornou coerente em si, que não está mais dividido entre as suas diferentes necessidades e possibilidades. Tornou-se um ser humano inteiro.

Para Epicuro, quem vive uma vida na busca excessiva de prazer, acaba por tornar o prazer uma dor. O equilíbrio é importante até na busca do prazer, pois o excesso nos esvazia.

O ser humano amadurece para que os outros possam participar da sua maturidade e se alegrar com ela, tal como a fruta amadurece para que possa ser saboreada, diz Anselm Grün.

Para Freud, maduro é quem desenvolve um “eu” forte, capaz de desfrutar e renunciar, de se impor no mundo. O imaturo está preso às imagens infantis de que o mundo se orienta pelas suas ideias.

Para Aldous Huxley, depois do silêncio, o que mais se aproxima de expressar o inexprimível é a música. A contemplação artística nos eleva e ajuda a saborear a vida.

Sócrates entendia que é necessário confrontar as nossas ideias com perguntas, de modo a gerar novas respostas até o limite. É a partir do raciocínio que se chega ao conhecimento verdadeiro.

Para Schopenhauer, o ser humano vive em um descontrolado espiral de desejos em que a insatisfação é contínua. Para ser feliz, precisamos nos contentar com o pouco e querer cada vez menos.

Para Sócrates, todos são capazes de entender as verdades filosóficas, por meio da razão. O trabalho do filósofo é ajudar as pessoas a “tomarem juízo” para trazerem para fora algo que já está dentro de si.

Um aspecto da vida é superar os medos do desconhecido e abrir-se para a vocação. Atribui-se ao pensador Confúcio a frase “Escolha um trabalho que você ame e não terá que trabalhar um único dia em sua vida”.

Quando nos percebemos com falta de foco, via de regra o problema não é a “falta de foco”, mas em quê está o foco. Nos distraímos e focamos nosso tempo em coisas que não estão alinhadas com os objetivos.