Felicidade

Para Rousseau, o ser humano é bom e livre por natureza. Porém, ao longo da vida sente a necessidade de associar-se com os outros, perdendo a liberdade para cumprir a vontade do grupo.

Lovelock e Margulis afirmam que o nosso planeta e tudo o que nele existe é um ser vivo, e está conectado intimamente. Existe um equilíbrio para o bem de todos os seres vivos.

Anselm Grün nos conta que os antigos monges tinham o exercício da fé como um serviço militar para Cristo. A pessoa tinha que crescer e amadurecer interiormente, a fim de saber combater.

Schopenhauer pondera que “raramente pensamos no que temos; mas sempre no que nos falta”. A gratidão pelo que construímos ao longo da vida nos conforta contra a insatisfação.

Buscamos a felicidade, mas por vezes temos que optar por momentos de infelicidade, como ir ao dentista ou à aula de matemática. A razão disso é a compreensão que o esforço presente gera felicidade futura.

Para Sócrates, uma “voz divina” interior apresenta o que é certo. E ao saber o que é certo, a pessoa faz o bem. Ser humano de verdade é ouvir o interior e fazer o que é certo.

Ser ético, para Aristóteles, significa conduzir as circunstâncias da vida a partir do correto uso da razão, de observar uma conduta boa no cotidiano e buscar a felicidade.

É feliz, segundo Epicuro, o homem que entende a importância do prazer para o bem-estar e a serenidade do espírito. Não é qualquer prazer, mas o que liberta do sofrimento do corpo.

Tomás de Aquino fundamentou a sua filosofia com a obtenção do conhecimento e sabedoria a partir da união das verdades da fé e da razão. Para ele, fé e razão são complementares.

Descartes nos ensina a observar as verdades e a questioná-las. A dúvida muda a perspectiva das coisas. Podemos começar por nós mesmos e até duvidar da própria razão da dúvida.