O filósofo Byung-Chu Han pondera que o excesso de positividade, comum na sociedade, nos ilude e sufoca ao dizer que tudo tem sempre que dar certo, e que o sucesso é o objetivo de todo indivíduo.
Felicidade
Você está preparado para a escassez?
Somos seres humanos e a natureza nos preparou para a escassez e competição. Ter ciência disso nos ajuda a dar o próximo passo que é usar essas circunstâncias em nosso favor.
Você anda desmotivado?
Quando me desafio a buscar o meu propósito, estou tomando as rédeas do futuro e, por consequência, aumento as minhas chances de descobrir em mim a motivação para atingir os meus objetivos.
Como você vive o momento presente?
O único tempo que temos é o momento presente, e trocá-lo por uma expectativa de futuro, nos leva a momentos vazios e sem significado, cuja soma nos leva a uma vida sem significado.
Você questiona suas percepções?
Muitas vezes os sentimentos negativos nos apequenam, mas são sentimentos que podem ser apenas percepções da realidade, como quem olha para a sombra de uma formiga e vê um perigoso assassino.
Está incomodado com a vida do outro?
Não é possível adivinhar o que faz o outro feliz. Antes de julgar a vida dos outros, respeite. Busque primeiro conhecer os seus próprios desejos e impulsos, e corrigi-los de modo a crescer em sabedoria.
É tolice viver de esperança?
O tédio e infelicidade do presente não devem nos bloquear para a esperança da felicidade no futuro, e vice-versa. Schopenhauer nos ensina a equilibrar a nossa visão de presente e futuro.
Você ouve o seu interior?
Muitas vezes precisamos de barulho para não termos que encarar a própria voz, porém, ouvir o nosso interior é importante para colocarmos nossos sentimentos e pensamentos em ordem.
Você busca fazer o seu melhor?
Para Aristóteles, ser feliz faz parte da essência do ser humano, mas não dá para ser feliz vivendo uma vida de “qualquer jeito”. É preciso ter excelência no que faz.
Como viver uma boa vida?
Viver a boa vida não significa ausência de problemas, mas na capacidade de gerenciá-los. Marco Aurélio indica que o que nos causa perturbação é como nós julgamos os fatos.