Felicidade

Uma das tarefas mais difíceis da nossa atual sociedade é saber amar. O amor é uma relação interpessoal que significa construir vínculos, construir relações e isso demanda tempo e percepção do outro.

Para Epicuro, não devemos temer a morte, pois no momento em que morremos já não estaremos aqui para vivê-la. Precisamos, antes, nos ocupar de viver uma boa vida.

A hiperprodutividade pode trazer o que Byung-Chul Han chama de “infarto da alma”, ou seja, o total desencanto, o mergulho na depressão e culpa. Somos pessoas dotadas de uma interioridade. Descanse!

A alma humana, diz Empédocles, pode conhecer as coisas porque possui em sua formação os mesmos elementos primordiais que formam os outros corpos.

Numa perspectiva de Kant, a bondade é um valor em si mesmo que deve ser praticado independentemente das condicionais que a vida nos proporciona. Por exemplo, ajudar alguém com objetivo de retribuição.

O ser humano, segundo Pascal, é minúsculo diante de Deus e do Universo. Para o filósofo francês, é feliz o homem que encontra a Deus e o serve em sua vida.

Muito se fala na busca da felicidade, como se ela estivesse em um lugar, numa coisa ou mesmo em uma pessoa. E buscar a felicidade torna-se mandatório, uma vez que vivemos certa “ditadura da felicidade”, em que precisamos aparentar os mais felizes e bem sucedidos o tempo todo.

Uma amizade que se constrói em laços fortes de amor e reciprocidade, torna-se duradoura, independente das circunstâncias, pois o foco está no bem do outro. Aristóteles dizia que há uma relação direta entre a ideia de amizade e a felicidade.

A realização está ligada ao ato de realizar. Parece simples (e é), mas nem sempre fazemos essa conexão etimológica. Muitas vezes, fazemos muito, mas sem foco no que importa.

Segundo Epicuro, uma vida feliz é uma vida simples, com pessoas simples, compartilhando momentos simples, como compartilhar uma refeição com os amigos.