Felicidade

A vida tem estágios: a infância, a adolescência, a vida adulta e a velhice. Cada estágio é diferente e exige mudança, adaptação. As crises vêm nos dizer que o que era até então, já não serve mais para o futuro, portanto nos exigem resposta de mudança.

É responsabilidade de cada um se conhecer, reconhecer que o seu passado não pode ser vivido novamente e entender os próprios passos e decisões tomadas, na maturidade de não procurar culpados. No entanto, isso é opção. Viver em paz é opção. Viver perturbado também.

Os filósofos sabiamente nos convidam a tirar mais tempo para nós. Através do ócio entramos em contato conosco. Filosofar é tornar a vida mais cheia de significado. Como? auto reflexão, meditação, oração, psicoterapia ou aconselhamento filosófico…

No mundo atual parece que sempre estamos fazendo alguma coisa. Por outro lado, só se consegue ter consciência da nossa existência quando silenciamos e começamos a perguntar, processo filosófico por essência.

Não é possível amar ao outro se não amarmos primeiro a nós mesmos. Sentimentos e atitudes de ciúme e possessão geralmente são sintomas do nosso narcisismo, nossa insegurança e nosso egoísmo. O amor é essencialmente livre.

As minhas escolhas e ações atuais estão alinhadas com as expectativas que tenho para o meu futuro?

Há um momento na vida em que as coisas ficam em segundo plano, e queremos compartilhar o que temos e o que somos com os nossos.

Em meio a tantos gritos silenciosos que nos prometem uma vida mais feliz, o desapego é uma boa opção para refletirmos sobre a nossa relação com o que nos faz bem.

Aristóteles dizia que para sermos felizes, precisamos ser os protagonistas do que fazemos. É pensar em tudo o que fazemos e como fazemos.

Interessante observar o quanto somos direcionados a vivermos no modo piloto automático.  Mas, em nossa oração noturna,  temos um amargo gosto de dever não cumprido.