Carreira

Russell diz que a filosofia não é perda de tempo, mas uma atividade primordial para aqueles que desejam ver a vida com profundidade, acolhendo com sabedoria o diferente.

Em Aristóteles, o homem magnânimo não se fecha em si mesmo, mas busca a construção de um bem comum agindo com moderação e sem se distrair com a soberba.

A preguiça nos leva a deixar tudo para depois, na ansiedade de um grande feito futuro. Ficamos preocupados com o que temos que fazer e não focamos no agora. Lição dos estóicos: não deixe para depois.

Nem sempre fazer mais significa fazer melhor. Tales de Mileto nos sugere a busca por uma única ocupação de cada vez, com foco em apenas fazê-la bem feita.

Sêneca, apesar de rico, acreditava que o luxo poderia torná-lo um dependente de coisas que se corroem e podem ser compradas. Ao invés disso, valorizava aquilo que não tinha volta: o tempo.

Geralmente os nossos maiores valores são os que nos impulsionam para uma vida mais elevada, buscando a grandeza da alma, com metas que nos permitem buscar o nosso aperfeiçoamento.

Podemos checar a distância entre o que falamos e o que vivemos observando os nossos hábitos. É na prática das virtudes que nos elevamos enquanto seres humanos.

Para Sêneca, adiar as coisas é desperdiçar a vida, pois criamos expectativa sobre algo que não podemos controlar: o futuro. Deixar para amanhã cria ansiedade e não nos permite viver o nosso momento.

O conhecimento liberta o ser humano e o ajuda a tomar decisões pautadas nos critérios da justiça. Para Aristóteles, o amor à sabedoria é uma das qualidades mais elevadas de uma pessoa.

Valorizar o nosso tempo significa estabelecer prioridades. A capacidade de dizer “não” às coisas e pessoas que não nos acrescentam ajuda a dizer “sim” para os nossos objetivos maiores.