Para Byung-Chul Han, nossa sociedade mudou de um modelo disciplinar, na qual as pessoas eram controladas por instituições como escolas e empresas, para uma sociedade do desempenho, na qual os indivíduos são motivados a se auto-explorar.
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Em busca de uma vida virtuosa
Aristóteles considerava a virtude como resultado de práticas deliberadas. A pessoa virtuosa não segue regras inflexíveis, mas adapta sua conduta às circunstâncias, buscando padrões de excelência.
Como desenvolver a virtude?
As virtudes, como a coragem, a justiça, a temperança e a prudência, não são inatas, mas sim frutos do esforço consciente e da repetição de boas ações, cultivadas através da educação e da prática constante.
Você se sente cansado?
Ao unir a auto-exploração e excesso de positividade, Byung-Chul Han elabora a ideia de sociedade do cansaço, em que as pessoas não estão mais sendo oprimidas de fora por instituições, mas estão internalizando a pressão para serem produtivas e bem-sucedidas.
Para quê buscar a excelência?
A jornada em busca da excelência através das virtudes é um processo contínuo que exige dedicação e perseverança. Mas os frutos dessa jornada são recompensadores para uma vida mais plena, significativa e feliz.
O que te sufoca?
Para Byung-Chul Han, é o excesso de positividade, o sucesso e a produtividade, que podem levar o indivíduo a uma pressão constante para ser feliz e bem-sucedido, o que pode resultar em ansiedade e depressão.
Por que não consigo mudar?
As mudanças significativas só ocorrem quando reconhecemos nossas vulnerabilidades, aceitamos nossa humanidade e nos dispomos a realizar as transformações necessárias.
E quando algo dá errado?
Quando algo dá errado, o primeiro passo é aceitar o fato. Quanto mais resistimos, mais distante fica nossa recuperação. Após a aceitação, devemos refletir sobre quais de nossas ações ou omissões contribuíram para a situação vivenciada.
Qual o sentido do trabalho?
Muitos trabalhadores enfrentam trabalhos repetitivos e sem sentido. Eles trabalham duro, mas não vêem o fruto de seus esforços. A sabedoria nos impulsiona a questionar o sentido da vida e o nosso lugar no mundo.
Você enxerga a realidade?
Para conhecer as coisas (e pessoas) como elas são, em profundidade, René Descartes ensina que devemos nos livrar da precipitação e dos nossos preconceitos.