Para Arendt, por vezes, o soldado nazista que embarca os judeus não percebia a sua corresponsabilidade ao regime, pois não era ele quem tortura e mata as pessoas. Justifica o mal que cometem?
Autoconhecimento
Você vive pelo prazer imediato?
Para os estóicos, o homem deve viver indiferente aos problemas da vida, desprezando os prazeres e cultivando uma sabedoria voltada para a ordem da natureza.
Você vive assombrado?
Para o filósofo Khalil Gibran, a perplexidade é o início do conhecimento. É a partir da capacidade de ficarmos “assombrados” que surge a reflexão, a crítica e as crises existenciais eminentes ao homem e a sociedade.
Você grita em silêncio?
Acumulamos informações e comparações, muitas vezes para suprir a nossa necessidade de pertencimento. Uma forma de grito silencioso é o acesso frequente às mídias sociais.
Como superar os nossos julgamentos?
É natural que ao observarmos as pessoas e as circunstâncias da vida nos venha à mente um julgamento. Husserl ensina a deixar de lado o primeiro impulso para observar as coisas como elas são em si mesmas.
Você tem visão de propósito?
A visão de propósito nos ajuda a compreender e acolher as circunstâncias boas e ruins. É uma forma de não nos ocuparmos demais com as pequenas coisas do dia a dia.
É tolice viver de esperança?
O tédio e infelicidade do presente não devem nos bloquear para a esperança da felicidade no futuro, e vice-versa. Schopenhauer nos ensina a equilibrar a nossa visão de presente e futuro.
Você ouve o seu interior?
Muitas vezes precisamos de barulho para não termos que encarar a própria voz, porém, ouvir o nosso interior é importante para colocarmos nossos sentimentos e pensamentos em ordem.
Você está sempre com a razão?
Na Alegoria da Caverna, Platão relata que por vezes estamos presos em um ambiente, de costas para a realidade e nos convencendo sermos os donos da razão a partir das sombras que vemos das coisas, sem o esforço necessário para adquirir o conhecimento, a sabedoria e a busca pela verdade.
Falo de mim quando falo dos outros?
É preciso refletir sobre quando “não vamos com a cara” de alguém, pois isso às vezes, se refere a situações passadas que nem nós mesmos temos pleno conhecimento.