É muito possível e provável que a pessoa que hoje desperta em você o sentimento de inveja a partir de seus atributos, pode ser uma inspiração para que você atinja os seus propósitos.
Autoconhecimento
Você se sacrifica pela sua realização?
Segundo Sócrates, o processo de obter conhecimento é difícil e dolorido, porém realizador, tal como uma mãe ao ver um filho nascer após superar as dores do parto.
Você vive para impressionar os outros?
Viver para impressionar os outros me torna incoerente, inconstante e perturbado, em uma ansiedade sem fim. Não estou plenamente onde estou, pois meu julgamento está pautado na vaidade.
Eu sou eu ou uma parte do outro?
Procure momentos de individualidade, que envolvem o cuidado e a percepção de si mesmo. Isso é necessário para poder qualificar até mesmo suas relações interpessoais.
E quando nem tudo dá certo?
O filósofo Byung-Chu Han pondera que o excesso de positividade, comum na sociedade, nos ilude e sufoca ao dizer que tudo tem sempre que dar certo, e que o sucesso é o objetivo de todo indivíduo.
Você está preparado para a escassez?
Somos seres humanos e a natureza nos preparou para a escassez e competição. Ter ciência disso nos ajuda a dar o próximo passo que é usar essas circunstâncias em nosso favor.
Você é paciente com você mesmo?
Precisamos ter paciência conosco, mas isso nos demanda identificar quais são as áreas de tensão e o que nos tira do sério. No entanto, isso é opção. Viver em paz é opção. Viver perturbado também.
Qual a finalidade da sua vida?
O absoluto foco no resultado nos tira o prazer do processo. Incorporamos o sucesso como o fim último da nossa existência e com isso reduzimos pessoas como se fossem uma empresa.
Você se importa com o que falam de você?
Aristóteles reforça a importância do aspecto social para a compreensão integral do ser humano. A chave não está em negar a opinião do outro, mas em gerenciar a nossa reação diante da opinião do outro.
Por que o outro me tira do sério?
Lidar com o outro não é uma tarefa fácil. Nas palavras de Jean-Paul Sartre, “o inferno são os outros”. E por quê? Porque é pelo olhar do outro que reconhecemos nossa interioridade.