Aristóteles não considerava a felicidade como mera satisfação pessoal, mas como a realização de um propósito maior. Será que nossa inclinação política é meramente ideológica ou nossos candidatos de fato caminham na busca do bem?
Autoconhecimento
É possível moldar o nosso caráter?
Através da educação e da prática constante, podemos cultivar as virtudes em nós mesmos, moldando nosso caráter e nos aproximando daquilo que nos torna verdadeiramente humanos.
Você encontrou sua sintonia?
Crisipo, filósofo estóico, nos lembra que nossas naturezas individuais são fragmentos da natureza universal. Assim, a vida virtuosa flui em sintonia com o movimento das estrelas, e nossa moral interna reflete a ordem celeste.
As suas conquistas não te preenchem?
Ao associar o valor pessoal ao acúmulo de bens materiais, ele nos aprisiona em um ciclo de busca incessante por mais, alimentando um vazio existencial que nunca pode ser preenchido por meio da posse de objetos.
Por que não consigo mudar?
As mudanças significativas só ocorrem quando reconhecemos nossas vulnerabilidades, aceitamos nossa humanidade e nos dispomos a realizar as transformações necessárias.
Como você mede o seu sucesso?
Nas redes sociais temos uma percepção idealizada da vida, perdemos o filtro do real versus ideal e o nosso dia-a-dia nos mostra que não somos tão bons assim na vida real, o que pode levar à exaustão e ao sentimento de fracasso.
Você está disposto a crescer?
A dor e o processo de sua assimilação nos tornam maduros. A nossa vida é marcada pelo sofrimento e enfrentá-lo nos leva ao que Bertrand Russell chamou de “alargamento do eu”.
Você enxerga a realidade?
Para conhecer as coisas (e pessoas) como elas são, em profundidade, René Descartes ensina que devemos nos livrar da precipitação e dos nossos preconceitos.
Você “apreende” os seus aprendizados?
Para Spinoza, o nosso corpo pode ser afetado por muitas coisas externas, e o temor que temos está relacionado em servir as convenções sociais ao invés de interiorizar as próprias interpretações.
Quem te desperta inveja?
Todos temos pontos positivos e negativos, mas o sentimento de inveja nos faz olhar a grama do vizinho como a mais verde sempre. Arthur Schopenhauer, disse que “Ninguém é realmente digno de inveja, e tantos são dignos de lástima!”.