A filosofia existencialista cunhou o termo “condenado a ser livre” e o atribuiu ao ser humano. Condenado porque o homem não é capaz de criar a si mesmo, por isso recebe essa pena de outrem. E é livre porque inserido no mundo é responsável por tudo aquilo que faz.
Autoconhecimento
Sobre a liberdade
A liberdade nos obriga a fazer escolhas que, apesar de serem naturais, nem sempre as decisões são fáceis. Porém, a única escolha que uma pessoa não é capaz de fazer é a de deixar de ser livre, ou de deixar de escolher. É, portanto, impossível fugir da decisão.
Diversos caminhos
Somos viajantes e devemos olhar para os diversos caminhos que se apresentam a nós o mais distante que pudermos, para assim escolhermos com mais propriedade para onde devemos seguir.
Mais mal do que bem
Decidir-se por não agir já é na verdade uma escolha que também tem as suas consequências. Talvez parar a jornada por não conseguir identificar o caminho a ser percorrido possa fazer mais mal do que bem.
A escolha
É natural que fiquemos balançados quando o caminho se divide à nossa frente e exige de nós uma resposta única. A escolha se torna especialmente mais árdua, quando não temos clareza sobre todas as dificuldades que encontraremos no caminho escolhido.
O valor da decisão
Ao realizar uma escolha, atribuímos à decisão tomada um valor particular e pessoal que enche de significado a opção escolhida. É isso que garante a cada ser humano a capacidade de realização pessoal ou profissional na liberdade de suas escolhas.
Um simples toque
O botão do controle remoto da televisão, por exemplo, nos dá a oportunidade de num simples toque mudar de canal. E assim, passamos horas na frente da tv e não assistimos nada. A sensação é que a hora voa, mas conteúdo mesmo muito pouco nos é agregado.
A tensão
Muitas vezes, desenterrar algumas verdades e sentimentos dentro de nós, em especial os que estão muito bem escondidos no cofre de nossos corações, quase inacessíveis, dói. E essa insegurança nos gera tensão. E a tensão parece nos roer por dentro.
O mais difícil
O primeiro passo do dia é o mais difícil. Perdoar ou pedir perdão para uma pessoa é sempre mais difícil, no entanto, após este primeiro passo o relacionamento tende a melhorar e as verdades e contextos surgem.
Muito ocupado
Apesar da milenar constatação aristotélica de que o ser humano é um ser social, tendemos ao egoísmo, que nos fecha e nos torna indiferentes e muito ocupados com as pequenas coisas da vida. E, ao se ocupar delas, nos esquecemos das maiores.