Autoconhecimento

Por vezes, ocupamos nosso tempo com polêmicas e discussões que não nos levam a nada. A cultura do cancelamento digital provoca intrigas que dividem as pessoas e não colaboram para os objetivos maiores.

Para Epicuro, quem vive uma vida na busca excessiva de prazer, acaba por tornar o prazer uma dor. O equilíbrio é importante até na busca do prazer, pois o excesso nos esvazia.

Para Karl Popper, em nome da tolerância não podemos tolerar os intolerantes. Ser intolerante é colocar-se contra a lei e isso caracteriza um crime. A convivência sadia requer diálogo.

O ser humano amadurece para que os outros possam participar da sua maturidade e se alegrar com ela, tal como a fruta amadurece para que possa ser saboreada, diz Anselm Grün.

Para Jung, faz parte do amadurecimento reconciliar-me com meus lados sombrios, ou seja, com o que as circunstâncias me provocaram ao longo da vida e eu ignorei e reprimi.

Para Freud, preciso discernir na mente as minhas vozes e as vozes de meus pais. Ao desenvolver minha própria consciência, posso com liberdade acolher os valores positivos de meus pais.

Para Heidegger, não escolhemos estar no mundo, e nem ao menos termos algum tipo de escolha sobre o tempo, porém, somos capazes de transformar nossa existência ao longo da vida.

Para Aldous Huxley, depois do silêncio, o que mais se aproxima de expressar o inexprimível é a música. A contemplação artística nos eleva e ajuda a saborear a vida.

Tomás de Aquino aconselhou papas, reis, intelectuais e pequenos comerciantes. Se nosso conhecimento não é acessível aos outros, ele não serve para nada. A soberba intelectual nos torna inúteis.

Sócrates entendia que é necessário confrontar as nossas ideias com perguntas, de modo a gerar novas respostas até o limite. É a partir do raciocínio que se chega ao conhecimento verdadeiro.