As seis causas de burnout no trabalho

A síndrome de burnout, também conhecida como “síndrome do esgotamento profissional”, é uma reação desequilibrada do nosso corpo ao estímulo do estresse, que é responsável por nos manter energizados, focados e produtivos.

Esse desequilíbrio afeta todas as dimensões da vida de um indivíduo, quando comumente nos percebemos estressados. De certo modo, o acúmulo de atividades tornam esse estímulo positivo sobrecarregado, como uma panela de pressão, perto de explodir.

Nesse sentido, a pesquisadora Jill Suttie, Psy.D., doutora em psicologia na University of San Francisco, apresenta seis causas que devem ser observadas no nosso dia a dia de trabalho, que podem levar ao burnout se estiverem em desequilíbrio.

1. Carga de trabalho. O excesso de trabalho é a principal causa de burnout.

2. Percepção de falta de controle. Estudos mostram que a autonomia no trabalho é importante para o bem-estar, e ser microgerenciado é particularmente desmotivador para os funcionários.

3. Falta de recompensa ou reconhecimento. Pagar a alguém o que eles valem é uma maneira importante de recompensá-los por seu trabalho. Mas também é comunicar às pessoas que seus esforços são importantes.

“Quando não reconhecemos uns aos outros, tanto como colegas quanto como líderes, perdemos nosso senso de valor para a missão organizacional maior e paramos de nos sentir bem conosco mesmos”, escreve Moss.

4. Relacionamentos ruins. Ter um sentimento de pertencimento é necessário para a saúde mental e o bem-estar. Isso é verdade no trabalho tanto quanto na vida. Quando as pessoas se sentem parte de uma comunidade, elas são mais propensas a prosperar.

5. Falta de justiça. O tratamento injusto inclui “preconceito, favoritismo, maus-tratos por um colega de trabalho ou supervisor e compensação injusta e/ou políticas corporativas”, escreve Moss. Quando as pessoas estão sendo tratadas injustamente, é provável que elas fiquem esgotadas e precisem de mais tempo doente .

6. Incompatibilidade de valores. “Contratar alguém cujos valores e objetivos não se alinham com os valores e objetivos da cultura da organização pode resultar em menor satisfação no trabalho e impactar negativamente a saúde mental”, escreve Moss. É provável que alguém que não compartilha da missão da organização também seja infeliz e improdutivo.

Como vimos, não podemos ignorar o quanto cresce os números de pessoas que devido a algumas (ou todas) as causas citadas, não conseguem lidar com a pressão do trabalho. Sobre isso, convido a aprofundar o tema com a leitura do texto “A síndrome de Burnout e a era do esgotamento”, que escrevi em 2021, durante a pandemia Covid-19. Boa leitura!